Que haja
sede!
Sem ela,
Os sonhos
descansam
Os planos
amornam
As mãos
enfraquecem
O sangue
nunca ultrapassa
seus
comedidos 37 graus.
Que haja
sede!
O alcance
imaginário
dos olhos
As guerras
anunciadas
no peito
O cravejar
dos dedos
Em tudo o
que é, será,
Possivelmente
seu.
Mas que haja
também
Copo d’água,
Rios,
Cachoeiras,
mares
inteiros!
Que a sede
saciada
É tão
importante
quanto a que
não.
Que doçura, menina! Que a vida te conserve assim, um pé no chão e outro nas nuvens.
ResponderExcluirVanusa