segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

gás


Que haja sede!
Sem ela,
Os sonhos descansam
Os planos amornam
As mãos enfraquecem
O sangue nunca ultrapassa
seus comedidos 37 graus.

Que haja sede!
O alcance imaginário
dos olhos
As guerras anunciadas
no peito
O cravejar dos dedos
Em tudo o que é, será,
Possivelmente seu.

Mas que haja também
Copo d’água,
Rios,
Cachoeiras,
mares inteiros!
Que a sede saciada
É tão importante
quanto a que não.

Um comentário:

  1. Que doçura, menina! Que a vida te conserve assim, um pé no chão e outro nas nuvens.
    Vanusa

    ResponderExcluir