deitados
de bruços,
ao
risos-soluços,
engravidávamos
da noite
-
seria nossa eternamente.
o
chão se invertia:
era
céu onde deitávamos
e
amávamos
enquanto
o vento
nos
lambia.
rachávamos
os copos.
fundíamos
os corpos.
grudávamos
os lábios,
os sonhos, a alma.
e
tudo era nada lá fora
tudo
era só o agora
a
paz de dois seres em chamas,
dois
peitos em calma.
Nenhum comentário:
Postar um comentário