o que não me agrada no outro não
deve necessariamente ser motivo de crítica. deve, mais importantemente, ser
motivo de seleção: guardo ou não guardo para mim. o que não me agrada no outro
são, muitas vezes, aprendizados dos dois lados: as vezes só dele, as vezes dele
e meu. dele: crescimentos naturais, evolução, amadurecimento. meu: saber lidar,
compreender, absorver apenas o que me vale, ou fazer-lhe espelho para que
cresça também eu. ser nobre o suficiente para não julgar, a menos que isso me
seja pedido; ser madura o suficiente para saber calar, pois palavra nem sempre
é remédio; ser inteligente o bastante para discernir até onde vão minhas portas
abertas.
o que não me agrada no outro que
me sirva, meu deus, para me tornar outra também.
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