segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

novo ciclo





33 é um vinho sozinha, deitada no sofá, sob meia luz da sala, comemorando a vida. ė saber o que sonha, e não saber o que virá - mas já saber, dentro de si, que seja lá o que for, a vida providencia. 33 é dizer sem delongas quando não gosta, é esclarecer quando é preciso, é saber o que quer e aonde quer ancorar. 33 é ainda querer dengo, mas saber a hora de ter - e com quem. é ter caixas de fotos, saudades de datas, vontades de mais. é ter o rímel borrado diante do espelho por bem menos tempo - demaquilante rapidamente à mão. é compreender o amor e pacificar a busca por ele. 33 é ter fome no meio da festa, sono no começo da noite, coragem no meio do medo, certeza no meio da dúvida, ombros e colos já permanentes de afeto. 33 é pensar que deveria estar como todo mundo, mas logo saber que você não é todo mundo, e que o seu caminho é escrito por linhas só suas. 33 é ter ainda mais certezas de deus, desejar uma família e saber que ela virá, é ter experimentado o mundo e guardar na boca o gosto dele, é acreditar mais em você, doar-se mais a você, saber-se cada dia mais. 33 é só o começo. porque o começo, na verdade, aos 33 a gente sabe: é sempre.



Um comentário:

  1. 33! rsrs... maturidade junto a asas!! E há ainda tanto voo; eu sei.
    Bjs, Vanusa.

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