segunda-feira, 1 de julho de 2013

flores, tarde qualquer








Comprei flores para a casa. Flores distraem pensamentos. Escolho sempre as de cores suaves, para que derramem leveza em mim.

Observo: tão grande é a sua delicadeza. Tão nobre seu talento de existir. Perfumam, colorem, apaziguam. São capazes de preencher, apenas sendo, terrenos baldios no peito.

Fiquei de longe olhando o vaso, a água transparente alimentando o que, mesmo fora do seu corpo, ainda pulsa e enobrece.

E, meio boba, meio vaga, fiquei ali me entretendo, conversando silêncios com a primavera na sala.







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