ele diz que
sente saudade, eu digo que tenho vontade. mas ambos queremos o mesmo. finjo
menos, talvez, aceitando ser presa. ele romantiza, por certo, querendo atacar.
e distantes nos aproximamos em mente, lembrando calores, suores misturados,
pressa de fundir os corpos, derrubando abajur e copos, espalhamento de doces
fúrias com os dentes, com os dedos, com as línguas, com tudo o que pensamos –
sentimos – ser bom. de repente, 52 graus debaixo da roupa. de repente, arrepio
correndo veloz na espinha. de repente, os olhos que se apertam e o sorriso que
folga, e uma intensidade iminente que cala querendo gritar. ele diz que sente
saudade, eu digo que tenho vontade. mal podemos esperar por nós.
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Ual! Arrebatados. Gostei deste seu erotismo leve e ao mesmo tempo intenso sem recorrer a lugares comuns. Parabéns!
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