Aceitar
o abraço do sol é entender-se parte. É entender-se natureza. Deixar que o afago
natural te tome, te cuide, te banhe, te seja. Aceitar o abraço do sol é
esquecer por um minuto os abraços que não foram aceitos: os medos, os nãos, os
doídos, as ilusões. Quem aceita esse carinho-astro, se aconchega, se cura:
recebe macio na pele o alimento da alma. E fica ali, se aquecendo do bem, se
esquecendo do mal, apenas sendo, apenas tendo o mínimo e feliz privilégio de preencher
cada poro de si com a melhor luz.
segunda-feira, 20 de maio de 2013
quarta-feira, 8 de maio de 2013
ponto final.
do
tempo que escorre,
o
que vai, o que fica?
o
que finca
dentro
de nós?
quanto
de vida
perdemos
enquanto
mantemos
buracos
nos
tornando sós?
quanto
já é cansaço?
quanto
é apenas medo?
quando
ousaremos
entregar-nos
o
que tanto
fazemos
segredo?
sei
é que minha mão estendida
doída
já
começa a cansar...
de
um ‘vem’ para um ‘adeus’
já
é hora:
a
vida começa a chamar.
Assinar:
Postagens (Atom)